Neutralidade na Internet – Uma vitória de todos


Este mês a Câmara dos EUA derrubou as regras de neutralidade na Internet. Veja a reportagem sobre a neutralidade na Internet, e entenda o porque todos nós saímos ganhando com esta decisão tomada pela Câmara dos Deputados nos Estados Unidos.

Eu tive o prazer de ser um dos primeiros a participar do inicio da Internet aqui no Brasil. Na época existia um projeto chamado “Sampa” iniciado pelo Portinho (meu amigo), e pelo Mandic.

O Serviço tinha um formato de BBS…
Era na época que pesquisavamos com o Gopher nas Universidades… Que saudades.

Depois de um determinado tempo estes dois amigos se desentenderam porque discordavam da maneira em administrar o acesso ao servidor.

O Portinho queria que tudo fosse democrático e de graça, e o Mandic queria cobrar, e fazer algo que lhe desse dinheiro.

Este episódio marcou muito a minha vida desde então, porque o Mandic depois da separação criou um provedor de muito sucesso… E ganhou muito dinheiro.

Hoje vejo algo em uma escala mundial reforçando os principios do Portinho mostrando que somente com a igualdade democratica conseguimos fazer algo em beneficio de todos.

De qualquer maneira parabéns para estes dois Pioneiros da Internet Brasileira.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Neutralidade da rede é uma rede que não discrimina os pacotes baseados em seu conteúdo.

neutralidade da rede (ou neutralidade da Internet, ou princípio de neutralidade) significa que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando a mesma velocidade. É esse princípio que garante o livre acesso a qualquer tipo de informação na rede.

É uma filosofia que prega basicamente a democracia na rede, permitindo assim acesso igualitário de informações a todos, sem quaisquer interferências no tráfego online. Essa foi a concepção inicial da Internet, permitindo transferência de dados entre pontos (End-to-End), sem qualquer discriminação. Entretanto, certas práticas dos provedores de serviços da Internet (ISPs) e provedores de largura de banda da Internet (IBPs), pontos importantes no desenvolvimento da Internet, originaram o debate sobre a neutralidade da rede. Como exemplos dessas práticas podemos citar: aplicações em tempo real; difusão de aplicações que usam muita largura de banda (P2P), (que demandam maior investimento no desenvolvimento da rede e que são incompatíveis com os modelos de cobrança dos provedores); o uso crescente de redes sem fiodomésticas (que permitem compartilhamento da conexão com vizinhos, reduzindo as receitas dos provedores). Visando proteger seus interesses econômicos, muitos ISPs introduziram práticas que usuários acham ilegais ou prejudiciais para o futuro da internet, principalmente o chamado “traffic shaping”. ISPs tentam evitar que usuários usem roteadores sem fio, usem VOIP e programas de compartilhamento de arquivos. Além disso, alguns ISPs bloqueiam acesso a certos sites e filtram e-mails que contêm críticas sobre eles.

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